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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

As coisas estão ficando difíceis

As coisas estão ficando difíceisdifíceis.
Há mais ou menos sete anos, divorciado há pouco mais de seis meses, eu gozava, ainda, a liberdade após um casamento de vinte anos. Com quarenta e dois anos ainda, pois havia me casado muito jovem, buscava, a cada dia, novas aventuras, “um novo bem querer”. Nessa tarefa, ajudava-me, e muito, um café-jazz que conheci, onde as pessoas da minha idade iam para ouvir boa música, num bom ambiente.
Não era, absolutamente, um desses single-bar que existem na noite, os famosos caça-maridos. Revelando-me musicólogo e jazzófilo aos proprietários do local, fui, em certa oportunidade, convidado a compor um júri para eleger os melhores talentos que iriam se apresentar no café numa série de concursos.
Logo na primeira noite fui apresentado aos demais membros do júri, dentre eles uma morena, de aproximadamente 1,60m, não muito jovem (mais ou menos da minha idade), porém muito conservada, bonita, simpática, com um sorriso encantador. Logo começamos a falar de música e ela se revelou pianista, não de grande talento, mas sensível à música clássica e ao jazz.
As noites de concurso se seguiram, uma por semana durante uns três meses, até que, numa noite, em meio às apresentações, quando atribuíamos notas, ela revelou que eu havia “lhe tocado” desde a primeira vez que me vira, porém nada havia me dito porque, em primeiro, havia recém iniciado seu divórcio e não desejava que dissessem “que nem bem havia saído do casamento já havia arrumado outro homem” e, em segundo, achava-me extremamente culto, não sabendo se seria companhia adequada à minha pessoa — posso garantir-lhes que isso era mera impressão dela, não sendo nada disso.
Toda a confissão revelou-se, para mim, como um convite aberto e franco, ao qual não me fiz de rogado. Naquela época, tal como hoje, residia numa chácara próxima à cidade, bem acabada, à beira de um rio, com uma bela piscina, um belo bar e todo o conforto possível, onde, nos dias de sol, trabalhava com meu laptop à sombra de uma árvore; apenas precisava, como acontece até hoje, ir a cidade para me divertir, comprar novos livros e discos, cuidando do meu trabalho pela Internet – não posso dizer minha profissão porque, como há poucos, logo muitos saberiam quem eu sou.
Assim, após alguns drinques e muita música, cumprida a tarefa de julgar os que se apresentaram naquela noite, convidei-a para visitar minha chácara, ao que ela, em princípio, se mostrou reticente (puro charminho) e depois concordou, não sem, antes, com ar grave, fazer a observação de que há mais de vinte anos não tivera nenhum caso com outra pessoa senão seu ex-marido e que se julgava, para os padrões de então, “muito inocente” quanto aos relacionamentos amorosos. Confissões em meio, fomos para a chácara e, lá chegando, tratei logo de colocá-la à vontade e, como era noite de grande calor, em meio a primavera, convidei-a para nadar.
A desculpa veio de imediato: “estou sem traje de banho, biquíni, maiô, etc.”, de onde deduzi que a minha cara pianista precisa de um incentivo a mais: Ela já havia ouvido piano demais, mas não uma edição especial de Errol Garner, tocando Over de Rainbow por mais de nove minutos em diferentes estilos e, tampouco experimentado Amaretto Brossa. Deixe falarlhes desse amareto: situada Itália, ao pé dos Alpes, divisa da Áustria, se estende a região de Piemonte, cuja missão é oferecer ao mundo as mais fantásticas comidas e licores, dentre eles o mais sublime dos amaretos que faz os vulgares Amaretto Di Sarono e Amareto D”Orso parecerem grotescos. E foram esses os incentivos que resolvi lhe proporcionar. Afora a noite com estrelas e o perfume que emanava de um jardim todo projetado, um espelho d’água refletindo a lua, coloquei o disco e, num copo alto, de cristal Saint Louis, com mais de cem anos, preparei-lhe minha receita fatal: uma parte de Amaretto Brossa e duas partes da incomparável vodka Stolichnaya, pura, tradicional, com gelo moído, formando um frappé irresistível. A vodka, a boa vodka, como vocês devem saber, apesar de tem um sabor delicioso, tem que ter a propriedade de perder sua identidade quando adicionada a outras bebidas, assumindo o sabor do seu par.
Com três minutos de música e meio copo do mais delicioso drinque — eu o chamo Golden Mary —, minha pianista sorriu-me e sugeriu que ela bem que poderia banhar-se de calcinha e soutien, no que concordei que nada mais seria que um biquini — já na esperança que, ao contato com a água, as peças se tornassem transparentes.
“Esperança será sempre o que a palavra encerra: esperança! Nada de concreto”. No meu caso este ditado se confirmou quando observei que, ainda que belas, as roupas de baixo da minha pianista eram pretas, muito pouco deixando a transparecer, mesmo molhadas.
Ainda que pudesse, dada a sua delicadeza, não queria lhe dizer: “vamos, tire a roupa e vamos transar logo”. Ela, provavelmente, teria até concordado, mas agradava-me, como me agrada até hoje, o jogo das preliminares, tal qual faço aqui. Creio que toda esta preliminar, à pessoa refinada, traz um deleite que intensifica o prazer do gozo.
E sutilmente propus-lhe experimentar um prazer diferente, derramando um pouco do seu precioso frappé em sua nuca, logo atrás da orelha esquerda, gotas que, correndo pelas costas, causaram-lhe ligeiro arrepio e que eu, com um cerimonioso pedido de licença, tratei de recolher com a língua, quando já chegava à altura da sua cintura, negligenciando em algumas gotas que deixei seguir caminho mais profundo, em plano meticulosamente elaborado.
Sucederam-se várias outras cachoerinhas, ora a partir do da nuca, ora do pescoço, cujos caminhos iam se alternando, até que, em determinado momento, atrevi-me a puxar-lhe a calcinha para colher uma gota que, mais rápida, adentrara à região protegida. A esta altura, obviamente, o seu top já havia sido suprimido e eu já me encontrava um tanto excitado em colher o frappé em seus seios, mas, à vista de seus pentelhos, cortados rentes, que deixam entrever uma pele mais clara sob os ralos pelos, ela pôde, apenas visualmente, mesmo a meia luz, perceber o significativo saldo do meu quinto membro.
Neste particular, não tenho o que se pode chamar de “um pau avantajado”. não sou, como se costuma dizer, “bem dotado”. Bem... Isso quanto ao tamanho, onde, no máximo, chego a vinte centímetros. Entretanto, gosto do diâmetro do meu pênis. Ele é um pouco desproporcional ao tamanho, um pouco mais grosso, o que por vezes dificulta as relações anais com mulheres não iniciadas nesta prática, mas tudo, ao final, se ajeita e, a bem da verdade, nunca tive reclamações — a não ser no início, onde é normal um “ai, tá doendo”, ou coisa do gênero.
Bem, o saldo que a pianista observou lhe foi irresistível e ela, num ímpeto, dirigiu sua mão à minha sunga, abaixou-a e tomou, em sua boca, meu cacete rijo. Foi difícil não gozar, mas consegui. Deixei-a chupá-lo um pouco enquanto que, ao mesmo tempo, tratava de lhe retirar a tanga por completo, adotando uma forma de carícia que muito minha: ao invés de colocar a mão sobre o grelo ou a xoxota, eu trespasso minha mão por entre as pernas da mulher, indo acariciar com a palma da mão, em boa pressão, sua nádega esquerda, enquanto meu dedo mínimo penetra levemente o ânus e o dorso superior da minha mão, inclusive parte do pulso, roça, com força comedida, os grandes lábios vaginais e o clitóris. Creio ser uma boa carícia porque, normalmente, a acariciada chega rapidamente a um gozo que, sem uma contato direto, ela não imagina que ocorrerá.
E dessa vez não foi diferente, quando percebi que ela a doce pianista chegava próximo ao seu orgasmo, apenas intensifiquei a pressão que vinha fazendo e tirei meu cacete de sua boca passando a apenas roçá-lo, também, em seus seios, impedindo-a de tocá-lo com a mão para que eu não gozasse.
É bem verdade que a esta altura as partes íntimas da pianista se encontravam um pouco encharcadas com as gotas do frappé, mas o que se sucedeu foi, realmente, bem impressionante, ela banhou-se de tal forma em seu orgasmo que imaginei vê-la menstruada ao tirar a mão. Mas não, ela expelia, de fato, uma quantidade enorme de lubrificante vaginal..
Findo este primeiro tempo, disse-lhe que estava esfriando e que era melhor deixarmos a beira da piscina para o aconchego da casa, no que ela concordou e, já desinibida, andando com passos graciosos e apressados, nua, com um belo traseiro a requebrar, caminhou até a entrada da casa. Quanto a mim, estava se tornando doloroso resistir a tudo aquilo, mas decidi que aquela iria ser uma noite ´diferente”.
Já acomodados na casa, propus-lhe que tomasse um banho para se esquentar e tirar o melado do licor, enquanto eu refazia nossos drinques e mudava o disco. Dei-lhe uma toalha e, de quebra, uma camiseta para que usasse como camisola. Ela retornou pouco depois, encontrando-me limpo também, porém apenas com uma toalha curta envolta na cintura, deitado a meia luz, acariciando-me levemente ao som de All The Things You Are em lemta e magistral interpretação de Lester Young.
Propus-lhe deitar-se próxima a mim, encostando-se no grande e confortável braço do sofá, sentado-me mais a beira do sofá, junto ao seu corpo. Nesta posição comecei novamente a esfregar-lhe a nádega por sob a camiseta e, em certo ponto, tirei-a delicadamente, passando a alternar lambidas e chupadelas entre os bicos do seios e seu grelinho. Quando descia para a região vaginal, antes de tocá-la com língua, a cada vez procurava bafejar lemente sobre sua entrada vaginal, de forma a fazê-la sentir, antecipadamente, o calor que que a seguir adviria da chupadela ou lambida.
Evidentemente toda carícia havia deixado-me, novamente, quase que dolorido e pensei que se fosse tentar comê-la daquela forma seria doloroso para mim. Meus testículos encontravam-se bem inchados e doloridos e decidi agir de outra forma. Tendo observado sua tendência voyeurista, posicionei-a de joelhos sobre o amplo sofá, com as pernas suficientemente abertas, e ali enfiei minha cabeça, fazendo-a apoiar sua mão esquerda sobre meu peito e dirigindo sua mão direita para seu grelo, induzindo-a a uma deliciosa siririca para colaborar com a chupada que eu estava lhe dando, enfiando minha língua bem fundo em sua boceta, enquanto olhava para seu cuzinho e acariciava-o com a mão esquerda ao mesmo tempo que, com minha mão direita, tocava uma lenta e bem exibicionista punheta, de forma que ela pudesse ver, de forma bem sensual, a cabeça do meu pau sumir e aparecer metódica e vagarosamente a cada vai-e-vem da minha mão.
Dada a dor que começava a ser lacinante em meus colhões, eu realmente me movimentava com bastante lentidão, evitando chegar à base, fazendo a punhenta à maneira das mulheres, com apenas três dedos e o polegar. Ela não resistiu e, ao cabo de uns três ou quatro minutos ela gozou. Um gozo tão intenso que, no primeiro momento, acreditei que ela havia urinado sobre meu rosto, porém a textura do líquido e o cheiro desfez minha primeira impressão fazendo-me crer que, realmente, ela havia gozado muito, quase como um homem que esporra pouco, e este pensamento excitou-me ainda mais, de forma que a fiz inclinar-se da posição em que se encontrava e tomar meu cacete em sua boca para chupar-me até o momento do meu gozo. Ela se inclinou adotando uma posição quase de sessenta e nove, revelando toda beleza daquela buceta pequena, rosa e entreaberta para mim, que senti imediatamente a vontade de penetrá-la; esbocei um movimento para mudar de posição e comê-la mas não deu. Veio-me aquela sensação de gozo e eu, preocupado em chocá-la por esporrar em sua boca, tentei afastá-la. Ela, entretanto, pressentindo meu gozo, intensificou então a punheta que ela passara a tocar enquanto me chupada e cerrou seus lábios, chupando-me mais intensamente, mais fundo, como realmente se chupa um picolé. E eu assim tive meu primeiro gozo com a pianista. Foi um gozo de sensação indescritível, porque pela primeira vez alguém havia me chupado e, na hora de esporrar, ao contrário do que normalmente se faz, de se tirar o cacete da boca, havia aprofundado-o ainda mais, passando por ele a língua e a garganta, sugado-o até que toda a porra saísse e fosse diretamente para a boca, o que deixou a cabeça do meu pau hiper sensível, fundindo-se, a certa altura, um misto de gozo e de dor que me urrar pra valer, alto e em bom tom.
Curiosamente não brochei a seguir, pelo contrário, com uma excitação que quase chegava ao descontrole, ainda com a visão que sua boceta havia me proporcionado quando ela me chupava, puxei a pianista para o lado, coloquei-a de quatro e, com vontade selvagem, penetrei sua boceta por trás, de tal forma que, apesar dela se encontrar toda lubrificada, gemeu, de início também um misto de dor e prazer que, a seguir, com a continuidade das minhas bombadas, passou a ser de puro prazer, seguido por aquele barulhinho gostoso em uma foda melada provoca.
Certamente por gozado a poucos minutos atrás, minhas bombadas vigorosas não me levaram a um gozo rápido, prolongando-se o vai-e-vem gostoso e gemido até que ela, não mais resistindo, gozou empinando e empurrando sua bunda gostosa na minha direção que, não resistindo, dei-lhe uma bela palmada no trazeiro e a seguir gozei, desta vez com uma abundância muito maior que a anterior e, quando senti que mais um jato de porra vinha, tirei meu cacete de propósito, fazendo aquele último jorro cair sobre seu cuzinho e parte das suas costas.
Eu estava, então, exausto, e esperava cair no sofá para um belo descanso mas, mais uma vez, assim não aconteceu. A visão do cuzinho da pianista cheio de porra re-excitou-me e, por puro instinto, enfiei ali um dedo, que entrou bem lubrificado pela porra e, ao alcançar o fundo, após massagear duas ou três meses o esfíncter interno (que dista a nove ou dez centímetros do primeiro esfíncter e tem um músculo involuntário, que só se abre à excitação), cedeu voluptosamente, o que me fez colocar um segundo dedo e, como um louco, buscar aquele cuzinho com meu cacete.
Confesso que não fui muito gentil, mas o grau de excitação em que estávamos colaborou bastante: não ouvi nenhum “ai”, só’gemido de prazer que, ao fim de umas dez ou quinze bombadas, trouxe-nos um gozo conjunto, este sim relaxante e brochante. Ao terminarmos ela havia realmente, pelo sangue em meu cacete, perdido uma ou outra prega, estava andando de perna meio aberta, mas com um sorriso inenarrável que seu multiplicava em seus olhos.
Sem nos lavarmos, repus o CD que não nos lembráramos de ouvir, refiz os drinques que haviam se aguado, e deitamos no sofá. Conversando, toquei no lance de não tirar meu cacete da boca na hora em que gozei a primeira vez e ela me disse que há muito aquilo era uma fantasia dela, bem como dar o cuzinho da forma como havia feito. E eu acreditei. E por que não acreditar? Eu estava ciente de que minhas crenças no que ela dizia iria me render muitas e muitas noites iguais, e não me enganei. Até hoje, passado sete anos, ela insiste em bisar o mesmo programa, o que, confesso, com o peso dos anos que vai às costas, apesar dela continuar tão gostosa quanto da primeira vez e muito mais experiente, vai ficando difícil... Mesmo porque, os importadores já não estão mais importando Amaretto Brossa, o qual se tornou raro e trabalhoso para encontrar.
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